Ferrari e McLaren devem dominar Campeonato do Mundo de 2008

No princípio, o interesse era o cronómetro. Os segundos, as voltas. O motor azeitado. Ajustes, óleos, calibragens e pelotões de mecânicos em proporções colossais nas garagens. Travões e embreagens. Nas ingnições. Foi assim durante décadas. Até que o primeiro carro fez história. Vieram os mídia. Conheceu-se o campeão. Despertou-se o interesse. Virou negócio.

Parte na frente para a temporada 2008 quem terminou forte em 2007: Ferrari e McLaren devem compartilhar as vitórias. O inglês Lewis Hamilton e o finlandês Heikki Kovalainen têm apenas uma temporada completa no currículo. Mas são velozes e regulares, além de jovens e motivados.

O brasileiro Felipe Massa e o finlandês campeão mundial Kimi Raikkonen são vitoriosos e estão adaptados. Como a Ferrari pareceu mais veloz na pré-temporada e apenas cinco dias separam a abertura do Mundial, na Austrália, dos treinos para a segunda prova, na Malásia, a dupla poderá ficar à frente após as duas primeiras corridas.


Williams e BMW desejam um lugar no pódio. A Renault surge logo atrás, embora, com o retorno de Fernando Alonso, tenda a crescer e incomodar as potências Ferrari e McLaren, não pelo Título, mas sim por Pódios e Vitórias na segunda metade da temporada.

Reconhecido como um talento diferenciado também na chuva, Alonso pode fazer a diferença quando a meteorologia colaborar, graças ao fim do controle de tracção, dispositivo eletrónico que distribuia potência pelo acelerador e pelo pneu. Saem os engenheiros e voltam os pilotos. Na "terceira divisão" encontram-se Toro Rosso, Red Bull, Force India, Honda e Toyota.


A temporada de 2008 terá 22 pilotos, divididos em 11 equipas. O projecto da Prodrive, como 12º escuderia, não foi avante. O director David Richards afirmou que, de acordo com o novo Pacto da Concórdia, quem pretender entrar na F-1 terá de construir o seu próprio monolugar. A Prodrive apostaria em chassis da McLaren.

Os critérios de pontuação continuam inalterados. O vencedor ganha dez pontos; o segundo, oito; o terceiro, seis; o quarto, cinco; o quinto, quatro; o sexto, três; o sétimo, dois; e o oitavo, um.

Fonte: Correio da Bahia